Não há de ser por acaso que o norte-americano Philip Roth (desaparecido em maio de 2018 e seguramente um dos grandes nomes da literatura mundial contemporânea) deu à estampa, em 2004, uma obra intitulada “A Conspiração contra a América”. A América, a do Norte, é zona fértil para a proliferação de teorias da conspiração – das mais diversas, desde as meramente estúpidas àquelas que mereciam (e imensas vezes mereceram) as atenções dos guionistas de Hollywood.