Menos de dois meses depois da votação e aprovação do Orçamento do Estado (OE) para 2022, em que defendeu que o movimento de subida generalizada dos preços era temporário, o que motivou a crítica acesa dos partidos da oposição, o primeiro-ministro, António Costa, veio reconhecer, no debate sobre o Estado da Nação, que, afinal, “o efeito da inflação será mais duradouro do que o inicialmente previsto”.