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Hong Kong - Apenas o primeiro “round” da luta pelo sonho da democracia

Recuo na proposta da lei de extradição que permitiria julgar na China continental vozes incómodas não traz sossego aos ativistas que não param de encher as ruas da região administrativa especial. Outras quatro exigências, incluindo o sufrágio universal, são tão inaceitáveis pelo regime comunista que se aproxima uma hora de clarificação que poderá passar por uma “pax romana” à Pequim.

A 14.ª semana consecutiva de protestos, cada vez mais intensos e marcados por episódios de extrema violência protagonizados pela polícia de choque e também por alguns manifestantes, enquanto Hong Kong se transformava aos olhos do mundo no palco principal da luta entre a democracia e os regimes autoritários, a chefe do executivo da região administrativa especial, Carrie Lam, anunciou na quarta-feira a retirada da proposta de lei que permitiria extraditar suspeitos de crimes para a China continental. Essa era uma medida que muitos interpretaram como um modo pouco subtil de silenciar vozes incómodas, assegurando a condenação de quem falasse e retirando a vontade de outros virem a fazê-lo.

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