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“Há uma preocupação galopante de parte dos investidores com o seu futuro financeiro”

A Blackrock gere entre 8 e 11 mil milhões de euros em ativos de clientes portugueses, que privilegiam os ETF como veículo de investimento. Em entrevista, o responsável pela gestora de ativos norte-americana em Portugal, André Themudo, analisa as tendências do mercado e as perspetivas de evolução. Considera que os portugueses estão hoje mais preocupados com o seu futuro financeiro, o que leva a um “despertar” para o investimento. “Não tenho dúvidas de que irá ser o motor de crescimento para os próximos anos”, diz.

A Blackrock acompanha investidores em Portugal há 30 anos. Que balanço fazem desta relação?
A BlackRock tem tido uma evolução notável ao longo destes últimos 30 anos em Portugal e o balanço é muito positivo. Desde 1994, acompanhámos períodos de muitos altos e baixos e mudanças significativas no perfil dos investidores. A partir de 2008, especialmente após a crise financeira global, a BlackRock tomou a decisão estratégica de reforçar a sua presença em Portugal e Espanha, o que culminou numa fase de crescimento acentuado a partir de 2011. Desde então, temos duplicado o património sob gestão de clientes portugueses a cada dois ano e meio a três anos. O nosso foco tem sido não apenas fortalecer as relações com investidores institucionais, mas também abrir novas oportunidades no mercado de retalho, onde vemos um potencial significativo.

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