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Há mais 167 mil passes em Lisboa e Porto desde a redução de preços

“Há menos carros a circular nas maiores cidades e há mais pessoas a viajarem em transportes públicos”, diz o secretário de Estado da Mobilidade. “O sistema está menos poluente e mais sustetável”, admite

Mais 167 mil passes; 116 milhões de euros do Estado e das autarquias para reduzir o valor dos passes cobrados aos passageiros; menos carros nas cidades; e um investimento de 900 milhões de euros em novos equipamento para os transportes públicos. Eis alguns indicadores que o secretário de Estado da Mobilidade, José Mendes, refere ao Jornal Económico na entrevista em que faz o balanço inicial da estratégia pública para a mobilidade sustentável.

Que balanço faz da nova estratégia para a mobilidade sustentável?
O centro das novas políticas de mobilidade sustentabilidade é o transporte público. Porque é o mais eficiente e mais eficaz na redução da carga energética e da carga carbónica de cada passageiro/km transportado. Para além disso há o esforço de descarbonizar as motorizações dos veículos e isso traz sustentabilidade porque reduz as emissões de gases com efeito estufa. Há também a aposta na mobilidade suave, ou micro mobilidade, que nos permite viajar em modos que, ou não são motorizados, ou são de muito baixa energia ou de ‘Zero emissões’: o modo ciclável – e todas as suas variantes da bicicleta à trotineta – ou o modo pedonal. Mas o transporte público é o centro da estratégia para a mobilidade sustentável. É um transporte partilhado no seu expoente máximo. Depois temos a descarbonizarão das motorizações através do programa da mobilidade eléctrica (embora com futuras variantes como o hidrogénio, para as quais temos estado bem atentos).

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