Um fundo de continuidade é um novo veículo criado especificamente para adquirir um único ativo da carteira ou múltiplos ativos de um fundo anterior, criando liquidez para os LPs (Investidores) que desejam “retirar o capital”, enquanto o General Partners (GP, ou gestor do fundo) continua a impulsionar o valor dos ativos para os próximos investidores.
Gonzalo Fernandez, Head of Buyout Spain & Portugal, Managing Director da Adrian, frisou que “as saídas estão a tornar-se um problema pois estamos todos no mesmo mercado”. O gestor espanhol destacou assim a questão da saída dos investimentos. A realidade é que houve uma redução das oportunidades de saída devido às pressões de avaliação e à incerteza macroeconómica e se gerou, defendeu.
O debate decorreu num painel intitulado “Private Equity em Portugal: Tendências e oportunidades para o investimento estrangeiro”, moderado pela advogada e partner da Cuatrecasas, Mariana Norton dos Reis.
Nesta conferência participaram ainda como oradores, do lado das empresas, Luís Rebelo da Silva, CFO da Bondalti; Rui Teixeira, CFO da EDP; e Sandra Santos, CEO da Logoplaste. Bem como Eduardo Ferreira de Lemos, associate partner da Bain & Company e Luís Miguel Cortes Martins, senior partner da Cuatrecasas.