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FPF: corrida a uma organização que vale 120 milhões

Pedro Proença e Nuno Lobo são os candidatos à liderança e dificilmente farão melhor na solidez das contas da FPF. Governança e transparência são desafios, mas nada se compara à inevitável gestão do ‘dossiê’ Cristiano Ronaldo, seja ela desportiva ou financeira.

Fecha-se um ciclo. Ao fim de catorze anos na presidência da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Fernando Gomes vai ceder o lugar ao novo presidente e abre-se assim uma nova era no organismo que, para a atual temporada, vai gerir um orçamento de 120,4 milhões de euros, o maior de sempre na história da organização. Em junho do ano passado, a Assembleia Geral deste organismo aprovou este orçamento por unanimidade, com Fernando Gomes a anunciar a previsão de um lucro de 7,1 milhões de euros, mais 5,6 milhões do que aquele que foi atingido na época 2023/24. Em relação aos rendimentos, a maior fatia que a FPF vai garantir está relacionado com as atividades desportivas (48 milhões de euros), com os direitos televisivos, patrocínios e verbas comerciais a atingirem 53 milhões de euros, mais 10,5 milhões do que o montante conseguido na época anterior. De resto, Fernando Gomes e a sua equipa transformaram a FPF num caso sério no que diz respeito ao ciclo de bons resultados financeiros com exercícios sempre com resultados positivos, assim como com a criação da Cidade do Futebol, em Oeiras e a implementação do Canal 11.
As eleições dos órgãos sociais federativos rumo ao quadriénio 2024-2028 estão marcadas para 14 de fevereiro.

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