inguém saberá ao certo quando é que, no inconsciente do jovem pândego Volodymyr Zelensky, a caricatura de um presidente de uma república imaginária e galhofeira se transformou no desejo da presidência da república da Ucrânia, um país ainda mais jovem que ele, acossado de um lado por um passado preso nas fronteiras militarizadas de uma União Soviética entretanto defunta (mas talvez não totalmente enterrada) e do outro pela sensação vaga de pertença a uma Europa que lhe mentia com descaramento.