Por muito que a Comissão Europeia e o Conselho Europeu tentem dizer o contrário – é esse o papel de ambos – a Europa, que ainda se conta a 28, está numa encruzilhada e enfrenta as maiores dúvidas sobre o seu futuro. A ter um. Não há como desmentir: um dos seus membros está de saída – logo um dos que mais dificuldade teve em ingressar no ‘clube’; ninguém está com muita pressa para entrar (os países dos Balcãs); há mesmo quem já tenha desistido de todo de o fazer (a Turquia); e o Parlamento Europeu ficou subitamente a abarrotar de eurocéticos em alegre confraternização com os antieuropeístas. É impossível outro diagnóstico que não seja a existência de uma doença, possivelmente prolongada e de final incerto.