São Paulo, Brasil. É nessa urbe desmesurada que Luiz Ruffato situa os dilemas morais ou éticos, os problemas e angústias que comandam a vida dos protagonistas deste livro, dos “cavalos” que se aglomeram nesta cidade com milhões e milhões de habitantes... Aqui não há vencedores, a fronteira entre o bem e o mal é muito nebulosa, demasiado opaca. Não há alívio. Não há luz ao fundo do túnel. Há as dores do quotidiano. Há desalento. Há desatino e fel. Mas também há beleza, musicalidade e prazeres — enfim, mais dores que prazeres, é certo. E factos corriqueiros, jogos de palavras e reflexões repletas de digressões.