A primeira volta das eleições regionais francesas no passado fim-de-semana (a segunda será no próximo domingo) está a virar do avesso o ambiente político francês e a colocar novos desafios aos analistas, que se apressam em encontrar uma explicação plausível para o que aconteceu, sem que para já tenham sido bem-sucedidos. A explicação que for encontrada, se o for, servirá principalmente para reavaliar as condições sob as quais decorrerão as próximas eleições presidenciais - que devem ter lugar em maio do próximo ano.
Eleições regionais francesas deixam em aberto presidenciais de 2022
A mais do que provável reeleição de Emmanuel Macron ficou menos óbvia, mas Marine Le Pen também fica mais longe de ser a alternativa. Quase todas as certezas políticas ruíram no domingo passado.
![](https://leitor.jornaleconomico.pt/assets/uploads/artigos/emmanuel-macron.png)