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Cinco anos do referendo ao Brexit: um divórcio entre o drama e a comédia

Ninguém sabia como iria ser a saída do Reino Unido da União Europeia. Cinco anos depois sabe-se mais, mas ainda vem longe o dia em que se perceberá quem perdeu mais com a inesperada secessão.

Fez esta quarta-feira cinco anos que, para enorme surpresa de todos os europeus – britânicos incluídos – o Reino Unido votou favoravelmente a saída da União europeia. Nos dias seguintes, os atónitos europeus – britânicos incluídos – tentaram dar uma explicação para o que sucedera, para que servisse como uma espécie de ‘desculpa’: os menos letrados, os menos novos, os menos urbanos, os menos qualificados em termos de emprego – no fundo, os mais receosos da concorrência do mundo moderno que a globalização fazia entrar por todos os lados nas ilhas britânicas – tinham sido os responsáveis, juntamente com os mais preguiçosos (que preferiram aos milhares ficar em casa) e com os mais extremistas de direita (como o UKIP de Nigel Farage).

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