A América Latina enfrenta este ano a maior vaga de eleições da história da região. Cerca de 350 milhões de eleitores vão ser chamados às urnas para eleger o seu representante máximo em seis países: Brasil, Cuba, Colômbia, México, Venezuela e Paraguai. A marcar este alinhamento eleitoral está o crescente descontentamento com as reformas da esquerda socialista, que dominou a região após o fim das ditaduras na década de 1980, o que pode vir a traduzir-se numa mudança radical no mapa político da América Latina.