As presidenciais italianas, que terão lugar no próximo dia 24 de janeiro, estão praticamente reféns daquilo que o antigo banqueiro europeu Mario Draghi quer fazer da sua carreira política num horizonte de curto prazo. Primeiro-ministro largamente consensual desde fevereiro de 2021, Draghi pode manter o lugar ou deixar de resistir à tentação de substituir o atual presidente, Sergio Mattarella, que se diz indisponível para se candidatar a um segundo mandato – apesar de, não sendo prática corrente, o poder fazer.