Com uma envolvente política estabilizada, a uma semana das eleições há cada vez mais certezas: o Partido Popular (PP) já é tratado como o virtual vencedor; os espanhóis vão-se despedindo dos socialistas até mais ver e do Cuidadanos até nunca mais; e a esquerda (dita) radical está a testar os seus próprios limites. Diogo Noivo, politólogo especialista em Espanha, disse ao JE, que “o Sumar é das poucas novidades das últimas semanas”: “há sondagens que indicam que pode chegar aos 34 deputados, mais um que os que tem o Podemos”, o que quer dizer que a implosão do partido fundado por Pablo Iglesias não resultou, como muitos esperavam, numa debandada da esquerda para os braços dos socialistas.