A bolsa de Lisboa avançou 0,58% e terminou a sessão desta quarta-feira nos 6.462,31 pontos, a beneficiar do dia bom nas energéticas, em particular naquelas cuja operação se foca nas renováveis. Nesse sentido, sobressaiu a EDP Renováveis, cujos títulos valorizaram 3,42%, até aos 16,93 euros.
Ainda no que diz respeito às maiores subidas da praça lisboeta, a Mota-Engil subiu 1,93% e terminou em 4,22 euros. Seguiram-se mais cotadas da energia, como é o caso da Greenvolt, ao ganhar 1,16%, até aos 7,385 euros, assim como a EDP, que subiu 0,79% e assim encerrou nos 4,451 euros por ação.
Por outro lado, a maior queda foi da Semapa, em 1,05%, para os 13,22 euros. O BCP também figura entre as derrapagens mais acentuadas, na ordem de 0,43%, para os 0,3014 euros.
Em simultâneo, o sentimento que se registou entre as congéneres europeias foi distinto, já que, na sua maioria, terminaram as negociações em terreno negativo. Foi o caso de Espanha, que resvalou 0,22%, assim como Alemanha e França, ambas a derraparem 0,16%. Próximo ficou o índice agregado Euro Stoxx 50, que recuou 0,14%, ao passo que Itália ficou-se pelos 0,07%. Em terreno positivo ficou unicamente o Reino Unido, que se adiantou 0,03%.
Ainda nos mercados externos, a Reserva Federal (Fed) dos Estados Unidos optou por manter as taxas de juro de referência entre 5,25% e 5,5%, num sinal de que está satisfeita com o arrefecimento da economia. Trata-se de uma tendência que os bancos centrais entenderam necessária para possibilitar um abrandamento da inflação, depois da política de subidas agressivas nas taxas de juro, que teve início em 2022. A principal novidade vai para o facto destas previsões implicarem cortes de 90 pontos no próximo ano.