O declínio europeu é um segredo mal-guardado. Todos os decisores europeus sabem-no, mas andam perdidos em guerras políticas internas e externas com a preocupação de ganhar as próximas eleições e de tentar agradar constantemente à opinião pública, mas também a poderosos lobbies. Os Estados Unidos ganham vantagem e a China ultrapassa a UE, fruto de um grande desenvolvimento tecnológico, apoiado, sem timidez, por Pequim. Tarifas alfandegárias que, para alguns, deviam ter sido impostas há década, são agora aplicadas a carros elétricos chineses, de qualidade e a preços competitivos, que serão cruciais para a descarbonização da Europa, que é, afinal, uma das grandes bandeiras de Bruxelas para os próximos anos.