São Tomé e Príncipe está a preparar a sua candidatura à Commonwealth. O tema entrou na agenda política são-tomense depois de o Conselho de Ministros ter aprovado, na semana passada, uma proposta de adesão à organização.
O país terá agora de apresentar uma carta de candidatura formal em Londres, num caminho que se adivinha moroso. Questionado pelo Jornal Económico (JE) sobre o caso de São Tomé e Príncipe, a Commonwealth respondeu, através de Sat Bindra, porta-voz da organização, que “a decisão sobre a adesão, em última análise, cabe aos líderes de todos os 56 países membros”. Assim, uma delegação do país deverá viajar para Londres para o início de conversações com o Reino Unido e com os países membros da Commonwealth.
Estima-se que, no Reino Unido, residam mais de 20 mil são-tomenses, não existindo atualmente números oficiais. A diáspora são-tomense no Reino Unido poderá ser mesmo mais representativa do que a diáspora em Portugal.
Do Rei Amador a Carlos III. São Tomé e Príncipe de olho na Commonwealth
Governo são-tomense aprovou a adesão do país à organização constituída por 56 países. Moçambique faz parte do grupo desde 1995 e Angola já declarou vontade de aderir.
