A diretora-geral do Tesouro e Finanças (DGTF), Maria João Araújo não vergou perante a comissão parlamentar de inquérito. Na audição de quarta-feira, a responsável fez saber que o organismo que lidera apenas “operacionaliza as decisões que são tomadas pelo Governo”. Nesse sentido, admitiu, a DGTF limitou-se a assinar a deliberação que acompanhou a demissão da ex-CEO e do chairman da TAP, exonerados a 6 de março. Não lhe cabia decidir, nem julgar, essas decisões, sublinhou ainda Araújo - que nem sequer assinou o documento, visto que estava de férias. Foi Carlos Santos Pinto. Se não estivesse, diz ainda, teria assinado na mesma. A indicação e a deliberação chegaram à DGTF em cima da hora, revela também, e o pedido partiu do ministro das Finanças, Fernando Medina.