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Da abertura ao mundo à vocação europeia, fica por cumprir o desenvolvimento

O Jornal Económico lançou o repto a 12 individualidades: o que mudou de mais relevante nestas cinco décadas de democracia? A radiografia que fazem ao país enaltece muitas conquistas, mas não deixa de apontar falhas, melhorias e vontade de construir um Portugal melhor.

Almirante Martins Guerreiro
Capitão de Abril
Em Portugal mudou tudo, passámos de um país em ditadura com uma guerra colonial, isolado, bloqueado política e economicamente, com muitos analfabetos e emigrantes, para um pais em paz, civicamente livre, democrático, com uma nova imagem e uma identidade enriquecida que o dignificou e a todos os portugueses, sobretudo aos emigrantes, que passaram a ter orgulho no seu país, que reconquistou o seu lugar no concerto das nações.
A educação deu um enorme salto, passámos de um país com 30% de analfabetos para um acesso generalizado ao ensino secundário, com uma grande percentagem de estudantes no ensino superior e mesmo de doutorados, onde já atingimos os padrões europeus.
Mudou a vil tristeza e resignação de um povo isolado, ainda que haja alguns resignados ou amorfos, mas também há insatisfeitos, o que obriga a continuar a mudança para melhor.
Hoje existe a possibilidade de construirmos uma democracia participativa e uma sociedade mais justa, solidária e livre, onde se pode exigir a quem exerce o poder que respeite e cumpra a Constituição portuguesa, uma das mais progressistas da Europa.

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