A Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), criada no verão de 1996, é o centro nevrálgico de uma política, mas também de uma economia comuns à lusofonia – mas de algum modo parece ser um bloco a que falta concretização. Haverá uma rede complexa de interesses políticos, geoestratégicos, económicos no seio da comunidade? Sim, há: “pode dizer-se que sim, é um processo em construção”, referiu Carlos Feijó, ex-ministro de Estado de Angola e jurista de reconhecido mérito no painel ‘Um mundo em transformação – desafios e oportunidades da Lusofonia em contexto de (des)globalização’.
CPLP tem de resolver o problema “da falta de liderança”
A comunidade tem boas perspetivas e ferramentas para ser um elemento de coesão para os países que a formam. Mas para isso tem de encontrar uma solução de liderança.
