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Cortes de Cima: Um Pinot Noir da costa alentejana

É um fenómeno em crescendo a plantação e produção de vinhos na costa alentejana, junto ao mar, havendo já várias casas agrícolas a reclamar esse estatuto. A Cortes de Cima foi mais uma, tendo decidido encontrar perto de Vila Nova de Milfontes uma alternativa à Vidigueira para produzir um das castas mais complexas, específicas e frágeis no cardápio: a Pinot Noir.

Durante um longo período, Hans Jorgensen, proprietário e também enólogo da cortes de Cima, estudou cuidadosamente a costa alentejana. “Foram feitos registos permanentes de todo o litoral com o propósito de encontrar as condições climatéricas mais apropriadas para as castas brancas. Os terrenos ao longo da costa vicentina foram percorridos em busca da parcela desejada”, esclarece um comunicado da Cortes de Cima. Essa era a ideia inicial, uma vez que na Vidigueira a Cortes de Cima só produz tintos. E a aposta nos brancos teve a primeira produção em 2012, originando um Sauvignon Blanc. Mas, no processo, Jorgensen plantou também castas tintas, aproveitando para testar uma das mais difíceis de todas, a Pinot Noir, que é incompatível com toda a restante região do Alentejo e que em Portugal apenas se dá em algumas vinhas do Douro.

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