Skip to main content

‘Conseguir’ não é uma impossibilidade

António Costa Silva nasceu em Angola, cuja independência defendeu, sofrendo na pele as consequências dessa escolha. Aceitou a pasta da Economia e do Mar no XXIII Governo e fez da escrita uma parte da sua sua trajetória, onde também cabe a esperança como “gramática da vida”.

Imagine o majestoso Kwanza, serpenteante nos seus quase mil quilómetros, desde Mumbué até que abraça o Atlântico, a sul de Luanda. Aí desaguam os medos, as lutas, as perdas, os amores, as memórias, os anseios de quem sonha construir Angola. Plasmar em livro, num romance, essa vontade poderá ser, quiçá, a melhor forma de pintar a realidade. António Valis aventurou-se a fazê-lo em “Desconseguiram Angola”, livro dado à estampa em 2005, agora republicado sob o verdadeiro nome do autor, António Costa Silva. “O nome é uma brincadeira que eu fiz comigo próprio”. [sorriso] “Comecei a desenhar esse nome, António Valis na prisão, e os primeiros livros foram publicados assim. Era um pseudónimo porque eu sou um escritor amador, a escrita surgiu de forma lateral como um instrumento de resistência”, partilha com o Jornal Económico.

Este conteúdo é exclusivo para assinantes, faça login ou subscreva o Jornal Económico