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Concursos públicos para a ferrovia voltam à estaca zero

Em dois concursos para a modernização da rede ferroviária, incluindo um troço da linha da Beira Alta, o júri propôs a exclusão de todos os concorrentes. Construtoras criticam preços ‘irrealistas’ da IP, que terá de lançar novos concursos. Mais atrasos e custos.

Os júris dos concursos públicos para as empreitadas de modernização do troço da linha da Beira Alta entre a Pampilhosa e Santa Comba Dão e construção da concordância da Mealhada, assim como para a estabilização dos taludes na linha de Leixões e concordância de São Gemil, a cujos relatórios o Jornal Económico teve acesso, decidiram propor a exclusão de todas as propostas presentes a concurso, quer num caso, quer no outro. Desta forma, os dois processos vão ter de voltar à estaca zero, levando ao lançamento por parte da IP - Infraestruturas de Portugal de novos concursos públicos para estas empreitadas e, consequentemente, ao arrastamento e encarecimento do projeto de renovação da rede ferroviária nacional. Recorde-se que estas duas empreitadas inserem-se no programa de reabilitação da rede ferroviária nacional, com acesso a fundos comunitários, o Ferrovia 2020, que tem sido alvo de diversos atrasos, apesar de o atual ministro da tutela, Pedro Nuno Santos, ter defendido desde a sua tomada de posse como ministro das Infraestruturas e da Habitação, a 26 de outubro passado, que a ferrovia será uma das prioridades do presente Executivo.

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