O governo sul-africano pode processar cidadãos que se juntaram ao exército israelita e pondera a possibilidade de lhes retirar a cidadania de sul-africana, anunciou esta semana o governo do país – que neste momento lidera o conjunto dos BRICS. E é exatamente essa liderança (rotativa) que confere à decisão um caráter de maior intensidade institucional. O grupo – para onde estão a convergir diversos países do chamado Sul Global, do Médio Oriente e da América do Sul – está na linha da frente da intensificação da pressão sobre Israel para que pare com a guerra e regresse à mesa das negociações.