A multinacional alemã SAP sopra este ano as velas dos 25 anos em Portugal, um mercado onde ainda tem de progredir na conquista de empresas que invistam mais em tecnologia. Ao longo destas duas décadas, a empresa de software de gestão passou de três para 420 colaboradores no país e viu o seu antigo diretor geral Carlos Lacerda regressar, agora com uma pasta internacional. Em entrevista ao Jornal Económico, o engenheiro disse que arrumar a casa passa por aliciar os empresários portugueses a estarem mais predispostos a usar a tecnologia inovadora e a perceber quais as implicações que Inteligência artificial (IA) tem nas suas organizações. “As empresas nacionais demoram mais tempo a adotar tecnologia. São mais conservadoras. Estamos numa fase de recuperação económica induzida pelas indústrias associadas ao turismo. Está na altura de se consolidar esse crescimento”, confessou.