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China: Ascensão de quatro décadas chegou ao pico?

O crescimento chinês nas últimas décadas é inegável, passando de um país rural, com mais de dois terços da população a viver abaixo do limiar da pobreza, para uma potência industrial, tecnológica e cada vez mais uma referência no plano geoestratégico. Ainda assim, há sinais preocupantes em alguns sectores, embora alguns analistas defendam que o foco negativo no país se baseia sobretudo em preconceitos e políticas internas ocidentais erradas, que procuram antagonizar povos em vez de os aproximar. Com os EUA a afastarem-se da cena mundial nos últimos anos, Pequim tenta afirmar-se junto das economias emergentes e em desenvolvimento, posicionando-se cada vez mais como uma voz de relevo na cena mundial.

De uma economia pouco desenvolvida com mais de dois terços da população a viver abaixo do limiar da pobreza, a China saltou para a liderança da economia global em poucas décadas, um milagre de desenvolvimento que agora parece estar a perder fôlego. As notícias no último ano foram mistas, com sinais de fraqueza, embora localizados, mas com a economia em linha para atingir novamente o objetivo de crescimento definido pelo Governo, de 5%. Pequim procura transformar esta evolução em influência geoestratégica, um plano que tem tido bastante sucesso, mas o crescimento económico terá de continuar a suportar este objetivo.

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