No livro “Por onde vai a Banca em Portugal”, da Fundação Francisco Manuel dos Santos, Jorge Braga de Macedo, Nuno Cassola e Samuel da Rocha Lopes defendem, como os dois primeiros autores explicaram, em entrevista ao Jornal Económico, que bons banqueiros podem tornar-se maus, devido a comportamentos e decisões “imprudentes”, a partir do momento em que as dificuldades surgem e até à falência da instituição, nomeadamente quando o governo societário e a organização interna “são fracos”. Citam o BES, a CGD e BCP, aos quais atribuem slogans: “BES (o fim de uma era), BCP (da expansão agressiva à Guerra dos Tronos) e CGD (influência política e negócios duvidosos).