Mas aquilo que foi mesmo difícil foi o teste em dia de chuva. Como experimentar um cabrio com mau tempo? A primeira impressão foi a total insonorização em autoestrada com vento. Fantástico. Depois foi esperar uma abertura para apreciar um ‘série 6’ muito grande, com linhas precisas que começam nos farolins e acabam nas ponteiras de escape, devidamente modulado, talvez até excessivamente minimalista, mas globalmente um ícone. Aliás, os novos Gran Coupé e Gran Turismo da série 6 dificilmente poderão tirar o lugar a um quase histórico coupé e cabrio. Os apaixonados pelas linhas fluidas, pelos motores potentes dificilmente conseguirão superar esta máquina. São 313 cv e potência para uma cilindrada de quase três mil cm3 e com uma capacidade de aceleração ao ‘velho’ estilo desportivo: dos 0 aos 100 km/h em 5,5 segundos, um prodígio capaz de “colar o estômago às costas” e - por que não - “arrancar” algum do asfalto. A velocidade máxima tem naturalmente de estar limitada aos 250 km/h e mesmo assim só em pista, enquanto a caixa automática de oito velocidades neste diesel que trabalha com um motor de seis cilindros em linha twin power turbo é absolutamente precisa. Duas portas, claro, que lhe dá estilo e muita elegância e quatro confortáveis lugares - até porque este não é propriamente um carro de família, mas antes de executivo - completam a moldura.