Com uma história que começou a ser reescrita em 2018, o Bison Bank, que carrega a experiência do Banif, já ultrapassa os seis mil milhões de ativos sob gestão. Em Portugal, o Bison Bank “lidera este ecossistema do banco depositário”, diz ao Jornal Económico (JE) António Henriques, CEO da instituição.
“Crescemos muito em fundos de investimento novos”, diz António Henriques. “Enquanto banco depositário, já ultrapassámos os seis mil milhões de ativos sob supervisão”, acrescenta.
Para o próximo ano, as expectativas mantêm-se em alta, à imagem daquelas que têm sido as previsões dos anos anteriores.
Com um início marcado por prejuízos, o banco obteve lucros pela primeira vez em 2023, com um resultado líquido de 641 mil euros, que quase quadruplicou para 2,5 milhões em 2024. “Estaremos muito perto de duplicar o nosso resultado líquido”, afirmou.
Quanto à carteira de clientes, a instituição contabilizava acima de 4.300 no ano passado. Hoje, o número aproxima-se dos sete mil, com clientes de 133 países.
“Em 2026 vamos continuar a crescer. Estamos muito positivos. Penso que estamos também alinhados com o positivismo que existe em Portugal”, sublinhou, avaliando a confiança demonstrada pelo ecossistema, sociedades gestoras e parceiros de negócios, do Bison Bank, durante uma conferência que juntou quase 500 pessoas no Hotel EPIC SANA Lisboa.
Ao JE, questionado sobre as maiores preocupações dos investidores, o CEO do Bison Bank avança com a variável da “estabilidade do framework” que regula o investimento internacional.
“Talvez nós, portugueses, não sintamos a importância dessa estabilidade. Mas quando alguém está de facto a decidir investir meio milhão de euros num país que não conhece, que está muito longe, perceber ou inferir que esse país está constantemente a alterar as regras do jogo não é propriamente uma coisa positiva”, avisou.
Bison Bank já tem mais de seis mil milhões sob gestão
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Deixou os prejuízos em 2022 e, desde então, tem vindo a multiplicar os lucros. Para o próximo ano, as expectativas são reforçadas.