Os fundos de investimento internacionais Blackstone & Weil e KKR pretendiam investir no BES três semanas antes da queda do banco e, para o efeito, quiseram reunir com o regulador financeiro. A mensagem chegou ao governador do Banco de Portugal (BdP) através de uma carta do então presidente do banco. Mas Carlos Costa recusou viabilizar tal hipótese 21 dias antes da decisão de resolução do antigo BES, a 3 de agosto de 2014. O BdP advertiu que “seria negativo o conhecimento público da existência desses contactos com a B&W quando a mensagem a transmitir é, precisamente, a da solidez do BES”.