A inflação tem dado sinais de abrandamento na segunda metade deste ano, conferindo alguma margem de manobra aos bancos centrais ocidentais, mas a situação está longe de tranquilizar os mercados e analistas. A instabilidade geopolítica pode precipitar choques altamente prejudiciais à economia global e, por outro lado, a possibilidade de uma recessão mantém-se, apesar da resistência acima do esperado mostrada este ano. Caberá ao Banco Central Europeu (BCE) manter este equilíbrio, sabendo, porém, que as ações da Reserva Federal serão cruciais para a política monetária na UE.