A inflação tem dado sinais de abrandamento na segunda metade deste ano, conferindo alguma margem de manobra aos bancos centrais ocidentais, mas a situação está longe de tranquilizar os mercados e analistas. A instabilidade geopolítica pode precipitar choques altamente prejudiciais à economia global e, por outro lado, a possibilidade de uma recessão mantém-se, apesar da resistência acima do esperado mostrada este ano. Caberá ao Banco Central Europeu (BCE) manter este equilíbrio, sabendo, porém, que as ações da Reserva Federal serão cruciais para a política monetária na UE.
Bancos centrais enfrentam novo ano de binómio inflação-recessão com Fed a liderar o caminho
Monetária : A fraqueza mostrada pela economia europeia leva os mercados a apostarem em cortes de juros logo na primeira metade do ano, mas o BCE não se pode distanciar muito da Fed, arriscando mais problemas.
![](https://leitor.jornaleconomico.pt/assets/uploads/artigos/Bancos_Centrais_enfrentam_novo_ano.jpg)