O fundo Zyrcan, sediado nas Ilhas Virgens Britânicas (BVI), apontado como um dos veículos de esquemas de financiamento fraudulento do Grupo Espírito Santo (GES) à custa dos clientes e do próprio banco, é uma das entidades do ‘apagão fiscal’ das transferências para offshores denunciado em 2017. Vocacionada para emitir papel comercial para financiar o GES e gerido pela Eurofin, foi usada para esconder prejuízos e perdas do grupo. Segundo o despacho de acusação do inquérito à queda do BancoEspírito Santo (BES), a sociedade Zyrcan está no epicentro do esquema fraudulento liderado por Ricardo Salgado que foi centralizado na sociedade suíça para extrair três mil milhões de euros do banco.
‘Apagão fiscal’ ocultou empresa que levou à queda do BES
Zyrcan, apontada como “caixa negra” do GES e que consta na acusação do MP como um dos veículos da Eurofin que levou à queda do BES, está referenciada nas transferências ocultas para “offshores”.
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