No prolongamento entre São Sebastião e Alcântara, mantêm-se os dados: 3,7 quilómetros, quatro estações e investimento de 280 milhões de euros, sem material circulante?
O prolongamento da linha vermelha de São Sebastião a Alcântara terá uma extensão de cerca de 3,7 quilómetros e quatro novas estações: Amoreiras, Campo de Ourique, Infante Santo e Alcântara, onde se prevê uma ligação à futura linha intermodal sustentável, promovendo a ligação ao concelho de Oeiras (LIOS Ocidental). No âmbito deste investimento, decorrem os estudos para a finalização do estudo de impacto ambiental a submeter à Agência Portuguesa do Ambiente (APA), nos termos na legislação aplicável, e posterior emissão da declaração de impacto ambiental (DIA). A parte norte da freguesia de Campolide será servida pela estação Amoreiras, prevendo-se a sua localização junto a um dos limites da referida freguesia (junto à Avenida Eng. Duarte Pacheco/Conselheiro Fernando de Sousa). Esta será uma estação implantada a pequena profundidade, situando-se a cerca de 18 metros da superfície. A localização proposta para a estação de Campo de Ourique está prevista no centro do bairro, junto ao Jardim da Parada. Nesta zona, a profundidade do traçado da via é de cerca de 35 metros, pelo que a estação estará equipada com acessibilidade plena e acessos próximos da Rua Ferreira Borges e do Mercado de Campo de Ourique. Esta estação permitirá aos residentes e visitantes da freguesia terem acesso direto à rede de transportes rápida e frequente do Metro. Com mais uma paragem na Avenida Infante Santo, a futura estação está prevista a meio da Avenida Infante Santo, de modo a servir a Tapada das Necessidades e os bairros da Estrela e da Lapa. A acentuada pendente da Avenida Infante Santo determina uma forte variação de profundidades entre as extremidades da estação. A profundidade média é de cerca de 19 metros. Na chegada a Alcântara, a infraestrutura ferroviária do Metropolitano de Lisboa, na proposta a apresentar à APA, atravessará o Vale de Alcântara em viaduto. A infraestrutura estabelecerá em Alcântara um interface com a futura linha LIOS Ocidental. O investimento calculado neste prolongamento da linha vermelha está previsto no Plano de Recuperação e Resiliência 2021-2026 e conta com um investimento europeu de 280 milhões de euros. Considerando a análise a 30 anos, os benefícios gerados por este projeto ascendem a 1.047 milhões de euros. A operacionalização desta extensão da linha vermelha do Metropolitano de Lisboa exigirá que, em paralelo, conforme previsto no investimento em vias de contratualização com a ‘Missão Recuperar Portugal’ seja instalado o novo sistema de sinalização (CBTC - Communications-based train control) entre as estações Oriente e São Sebastião, bem como a instalação do referido sistema de sinalização em 41 unidades triplas existentes, no valor global de 24 milhões de euros.