Quando a música toca o cérebro, provoca em nós uma série de estímulos, desde a alegria, o prazer e a vontade de nos exprimirmos corporalmente, através da dança, até à tristeza e à vontade de nos isolarmos do resto do mundo. O facto de a música ter o poder de nos fazer sentir tantas coisas, dota-a de caraterísticas terapêuticas, que podem ser usadas para combater ou amenizar certo tipo de patologias. A esta prática de utilização da música para efeitos de terapia, dá-se o nome de musicoterapia. “O objetivo é utilizar a música e os seus elementos, como o som, o ritmo e a melodia para promover o desenvolvimento da pessoa, quer seja a nível social, emocional, comunicacional, motor e cognitivo”, explica Sara Teixeira, Mestre em Musicoterapia e Reabilitação Psicomotora. Esta forma de terapia tem uma das suas aplicações nas crianças com perturbação do autismo.