“Ao contrário de algumas pessoas, sempre tive dilemas”, graceja Samuel Rego, diretor da Escola Superior de Dança, numa manhã de sol intenso. “Inicialmente, tive dúvidas entre História e Teatro, e depois optei por História e Património Cultural”, explica, antes de referir que aprendeu muito no Património, “a gerir conventos, castelos e palácios”. A vontade de ganhar experiência fora de portas leva-o a candidatar-se ao Instituto Camões, em 2005. Rumou à Galiza, onde esteve seis anos, a trabalhar com estruturas de teatro, dança e música. A História já começava a distanciar-se do seu futuro quando foi convidado para diretor-geral das Artes. E ainda que tentasse regressar ao Património, ‘forças’ várias o puxaram para as Artes. E quando foi escolhido para o OPART, para dirigir o [Teatro Nacional] São Carlos e a Companhia Nacional de Bailado, ficou traçado o passo seguinte, i.e., a candidatura a diretor da Escola Superior de Dança - Instituto Politécnico de Lisboa.