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No dia 10 de junho cumpriram-se 100 anos sobre a morte de Pierre Loti, na cidade francesa de Hendaia, na fronteira com Espanha, a pouco quilómetros de San Sebastián.
O engenho humano e os avanços tecnológicos têm o condão de deixar muita gente à beira de um ataque de nervos – e nem estamos a referir-nos à agora tão propalada inteligência artificial.
Em 1790, quando foi publicado o livro da viagem do aristocrata russo Alexandre Radishtchev (1749-1802), “Viagem de São Petersburgo a Moscovo”, Catarina, a Grande, sentiu-se ultrajada e o autor foi condenado à morte, sentença que seria mais tarde comutada em exílio na Sibéria. O livro continuaria proibido no país até ao final do século XIX.
No texto dedicado a Veneza no prodigioso livro “Pequeña enciclopédia de lugares íntimos. Breviario personal de geopoética y cosmopolítica” (editado pela Acantilado; e também disponível em francês, Les Éditions Noir sur Blanc), infelizmente sem tradução portuguesa, o escritor ucraniano Yuri Andrukhovych recorda que foi precisamente um veneziano, Alvise de Cadamosto, que, ao serviço do nosso Infante D. Henrique descobre as ilhas de Cabo Verde; decorria o ano de 1456.
“(...) o meu relógio já não se mantém a par das horas. Desanimou e parou. Acho que foi muito inteligente da sua parte. Há uma enorme diferença horária entre Sebastopol e a costa do Pacífico. Quando aqui são seis da manhã, na Califórnia estamos mais ou menos a meio da semana.”
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