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O presidente falou e o primeiro-ministro obedeceu

Da demissão da ministra ao pedido de desculpa, António Costa cedeu em toda a linha à pressão de Marcelo Rebelo de Sousa. Governo tem margem em Bruxelas para fazer face aos prejuízos causados pelos incêndios.

Mais do que a tradicional magistratura de influência, foi uma demonstração de poder. O Presidente da República ameaçou com o exercício de “todos os seus poderes” e o primeiro-ministro cedeu à pressão, logo no dia seguinte, atendendo a todas as exigências. Começando pela aceitação da demissão da ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, que já tinha pedido para sair - “insistentemente” - há quatro meses, “logo a seguir à tragédia de Pedrógão Grande”, lê-se na carta (divulgada na quarta-feira) em que a ministra formalizou o seu pedido de demissão a António Costa, rematando: “Até para preservar a minha dignidade pessoal”.

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