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VSM aposta na sustentabilidade e tem linha de coinvestimento para a Madeira

Linha acordada com o Banco Português de Fomento é de 282 mil euros. A VSM tem participação em 20 ‘startups’, das quais cinco na região e conta vir a trabalhar com fundos de capital de risco.

A VSM é um clube de investidores em startups com aceleradoras e veículos de investimento em startups organizados de forma temática. Juntamente com o Banco Português de Fomento (BPF), e através da VSM Capital e da Energy Planet, veículos de investimentos em startups em fase “Seed” financiados por business angels da VSM, possuem uma linha de coinvestimento global de 282 mil euros direcionada para a Madeira.

O responsável do ecossistema de empreendedorismo VSM, Tiago Vaz Serra, disse ao Económico Madeira que este projeto tem “alguma preponderância para temas relacionados com a energia, economia circular, agroalimentar sustentável, e em geral com tudo o que tenha a ver com as boas práticas ambientais, sociais e de governance, usando o modelo de investimento ESG”.

“Tentamos privilegiar, sempre que possível, startups que possam ter a certificação B.Corp, que é uma certificação internacional que certifica empresas nas vertentes de impacto”, acrescenta Tiago Vaz Serra, sublinhando que o investimento é feito “em fases iniciais” da startup.

O grupo VSM tem participação em 20 startups. 12 através da VSM Capital, e oito através da Energy Planet, todas do sector da energia. E cinco encontram-se na Madeira: Finy, Airisled, New Organic Planet, Innovakeme e GreenDynasty.

Outra forma que o grupo utiliza para entrar nas startups é através do “capital inteligente”. Ou seja, a VSM auxilia uma empresa, por exemplo do sector da energia, e traz consigo alguém especializado nessa área.

“Um bom business angel investe e envolve-se nas operações. Não se substitui à equipa de gestão da participada. Adquire uma participação social na startup. Como investidores, o nosso objetivo final é vender. Os business angels são um segmento em que se entra para correr o risco. Correm o risco de nem sequer se conseguir desenvolver um produto para entrar em mercado”, explica Tiago Vaz Serra.

O grupo possui uma matriz com sete critérios para investir num determinado projeto. “Qualidade da equipa, que é o mais importante; qualidade do produto ou serviço a desenvolver; mercado potencial; ambiente competitivo; impacto que o projeto vai gerar na sociedade; proposta financeira; e ainda saída, ou seja, perceber que quando se investe no projeto daqui a algum tempo existirão entidades que podem estar interessadas em adquirir aquilo que estamos a desenvolver”, enumera o responsável.

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