O segmento de novos empreendimentos permitiu à ERA Portugal registar uma faturação de aproxidamente 5,6 milhões de euros no primeiro semestre do ano, o que significou um crescimento de 28% em relação ao período homólogo de 2023, acordo com os dados divulgados pela mediadora imobiliária esta quarta-feira.
Para este volume de faturação contribuíram as cerca de 600 transações de imóveis novos realizadas durante o primeiro semestre, num aumento de 25%, quando comparado com o período homólogo do ano passado. Também no segmento de angariações de casas novas para venda, a mediadora registou uma ligeira subida neste período, com um total de 4.708 (+4%), face às 4.513 verificadas no primeiro semestre de 2023.
Os clientes portugueses continuam a representar o maior peso (93%) de compradores de habitação nova, destacando-se entre as nacionalidades internacionais os investidores do Brasil, da Alemanha, dos Estados Unidos e do Reino Unido.
"Fechamos o primeiro semestre muito expectantes em relação ao que resta de 2024. Acreditamos estar perante o melhor ano de sempre deste departamento", refere David Mourão-Ferreira, diretor do departamento de novos empreendimentos da ERA Portugal.
Número de transações subiu 18% no segundo trimestre
Nesta análise da mediadora imobiliária constam também os dados relativos apenas ao segundo trimestre do ano, período onde a venda de casas novas aumentou 18% (cerca de 300 transações) em comparação com o período homólogo do ano passado.
Este crescimento possibilitou o registo de uma faturação próxima dos 2,9 milhões de euros, o que significou um aumento de 26%, face ao trimestre homólogo. Ou seja, a venda de casas novas representou cerca de 14% no segundo trimestre e 12% no primeiro semestre do total nacional da ERA Portugal.
Entre os cinco concelhos com mais casas novas vendidas destacam-se Loures, Porto e Gondomar (os três com 7%), Coimbra e Seixal (ambos com 5%), sendo que em relação às tipologias mais procuradas de habitação nova sobressaem os T2 (39%), T3 (31%), T1 (17%), T4 (9%) e T0 (2%).
Em relação às angariações de habitações de novas para venda, verificou-se um aumento de 27% (2.262) em relação ao mesmo período de 2023 (2008).
"Após um primeiro trimestre bastante positivo, este segundo trimestre confirma uma tendência de crescimento dos principais indicadores, apesar de uma evidente estabilização do mercado. Estamos a conseguir oferecer soluções de qualidade aos clientes e as vendas continuam a crescer, por isto, e também devido a um contexto macroeconómico ligeiramente mais favorável, sobretudo com o decréscimo das taxas de juro. O desafio é enorme, mas os números dão-nos a motivação necessária para cumprir este objetivo", afirma David Mourão-Ferreira.