A Mazars Portugal considera que a reforma da auditoria, que estabeleceu a rotação, foi uma “oportunidade” e gerou “diversificação” na indústria, mas denuncia que Portugal “ter passado completamente ao lado” do regime joint audit. Em entrevista ao Jornal Económico, Luís Gaspar, country managing partner da firma, afirma que continuará a fazer o possível para que, a médio prazo, dois auditores possam assinar o mesmo documento. “Temos de combater aquilo que está instituído no mercado de trabalhar essencialmente com os grandes. Vamos fazer a nossa parte e continuamos a lutar. Há, obviamente, algum lobby. Se quiser registar dois auditores nenhum notário o aceita”, critica. Na sua opinião, este sistema – que existe em Inglaterra, por exemplo – geraria uma discussão mais eficaz com os clientes e melhoraria a qualidade do trabalho.