Os crimes provocaram várias ondas de protestos e colocaram a violência de género no topo da agenda política do país. Certamente que esse fator hediondo terá contribuído para que as presidenciais mexicanas tivessem sido disputadas por duas mulheres, Claudia Sheinbaum, ex-governadora da Cidade do México, e Xochitl Galvez, ex-senadora de centro-direita e empresária. Em conjunto, conseguiram mais de 80% dos votos, relegando um homem, o centrista Jorge Alvarez Maynez, para um plano inferior (10%) – o que pode bem querer dizer que alguma coisa está a mudar naquele sui generis país, todo ele um caso à parte na América abaixo da América do Norte.