No topo da tabela, estão as suíças: ETH Zurich, com 374 empresas, e o Swiss Federal Institute of Technology, com 250.
Os gabinetes de transferência de tecnologia (TTOs), caso da U.Porto Inovação, são os grandes impulsionadores na geração de spin-off, que por definição, é uma nova empresa concebida a partir de um grupo de pesquisa ou centro de investigação de outra organização existente, que a apoia no seu desenvolvimento. Apesar de serem uma “adição relativamente recente ao cenário universitário europeu”, as universidades europeias onde existe um TTO revelaram-se “fatores-chave para o sucesso de spin-offs”. O relatório também diz que este tipo de empresas têm uma taxa de insucesso menor do que as start-ups tradicionais, mas muitas revelam dificuldade em ganhar escala.
Na União Europeia a 27, a atividade de spin-offs concentra-se predominantemente no setor da saúde, que também se revela o mais atrativo para o investimento. Por norma, recebe duas a três vezes mais rodadas de financiamento do que a média.
Spin-offs facilitam a transferência de conhecimento entre universidades e indústria, fomentando ecossistemas de inovação que impulsionam o crescimento económico. São vistas como trunfo para ajudar a impulsionar a competitividade europeia.
U.Porto no top 10 das instituições europeias com mais spin-offs
/
A Universidade do Porto criou 89 spin-offs, entre 2017 e 2023, período abrangido pelo estudo “Spin-offs: Driving innovation across the EU-27”, publicado pela Comissão Europeia. Este número coloca-a no “top 10” das instituições de Ensino Superior mais inovadoras da União Europeia (UE), ao lado do KTH de Estocolmo, da Universidade Técnica de Berlim e do Instituto Politécnico de Paris.
