Não há como escapar-lhe. E ainda bem. Ter o Douro, qual espelho de água, como horizonte é inspirador e relaxante. O olhar desliza à esquerda, à direita e defronte, e deixa-se enternecer pelo horizonte líquido. Na varanda sobre o rio, avistam-se duas pontes, como que a fechar um abraço sobre o edifício. O pensamento, esse, fica suspenso até que o primeiro halo da lua sugere a primeira feliz coincidência. Vamos ter luar. Outra forma de dizer que não será uma noite banal, mas luminosa.