Muito antes da entrega oficial a Bruxelas, o Programa de Recuperação e Resiliência (PRR) já era alvo de críticas sobre uma eventual excessiva concentração de investimento na administração pública, especialmente na área da transição digital. A acusação era de que a ‘bazuca’ iria apoiar principalmente o sector público. O documento entregue a 22 de abril divide os 650 milhões de euros alocados entre áreas (100 milhões para a ‘Capacitação Digital das Empresas’, 450 milhões para a ‘Transição Digital das Empresas’ e o restante para a ‘Catalisação da Transformação Digital das Empresas’), mas não entre as três componentes: competências, empresas e administração pública.