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Taxar os mais ricos? “Impostos não devem ser lançados com critérios de moralidade”, defende Associação de Contribuintes

O presidente da Associação Portuguesa de Contribuintes (APC) defende que impostos servem para financiar bens públicos e não devem ser lançados com critérios de moralidade, afastando a proposta do Bloco de Esquerda de taxar fortunas acima dos três milhões de euros. Filipe Charters de Azevedo alerta para riscos de afastar os poucos ricos que estão em Portugal e quem deseje constituir um negócio mais valioso no país.

O Bloco de Esquerda defende a taxação de fortunas acima dos três milhões de euros (incluindo imobiliário, participações financeiras ou criptoativos) e a criação de um imposto "Elon Musk" para taxar grandes empresas de serviços digitais, no âmbito da discussão orçamental. O presidente da Associação Portuguesa de Contribuintes (APC) defende que impostos servem para financiar bens públicos e não devem ser lançados com critérios de moralidade, afastando a proposta do Bloco de Esquerda de taxar fortunas acima dos três milhões de euros. Uma medida que seria equivalente a 3.500 salários mínimos nacionais com uma taxa de 1,7% a aplicar entre os três milhões de euros e os cinco milhões, entre cinco milhões e 10 milhões haveria uma taxa de 2,1%, e a partir dos 10 milhões a taxa seria de 3,5%.

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