O Bloco de Esquerda defende a taxação de fortunas acima dos três milhões de euros (incluindo imobiliário, participações financeiras ou criptoativos) e a criação de um imposto "Elon Musk" para taxar grandes empresas de serviços digitais, no âmbito da discussão orçamental. O presidente da Associação Portuguesa de Contribuintes (APC) defende que impostos servem para financiar bens públicos e não devem ser lançados com critérios de moralidade, afastando a proposta do Bloco de Esquerda de taxar fortunas acima dos três milhões de euros. Uma medida que seria equivalente a 3.500 salários mínimos nacionais com uma taxa de 1,7% a aplicar entre os três milhões de euros e os cinco milhões, entre cinco milhões e 10 milhões haveria uma taxa de 2,1%, e a partir dos 10 milhões a taxa seria de 3,5%.