Por uma razão difícil de explicar, a Europa tarda em habituar-se aos avatares mais ou menos incompreensíveis da política caseira italiana e sempre que uma nova crise aparece – o que sucede a um ritmo não muito superior que os seis meses – as instituições comunitárias tendem a entrar em pânico. Não aprenderam nada com os agentes económicos italianos – que, se se preocupassem ao menos um pouco com a política interna, há muito que teriam deixado de funcionar e de contribuir para que, apesar de tudo, a Itália seja a terceira maior economia do agregado (a 27).