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Salto do BCP evita perdas maiores de Lisboa antes de dados sobre a inflação

O banco viu a S&P subir o 'rating' que lhe é atribuído, no mesmo dia em que foi confirmado que a inflação portuguesa acelerou 0,6 pontos em agosto. Esta quarta-feira os holofotes vão incidir sobre os dados da inflação nos EUA.

O índice da bolsa de Lisboa terminou a sessão desta terça-feira com perdas mínimas, numa Europa que não teve um sentimento indefinido, em vésperas de serem divulgados dados sobre a inflação nos Estados Unidos, pela Reserva Federal (Fed). Por cá, foi confirmada a aceleração da inflação em agosto.

https://jornaleconomico.pt/noticias/sp-junta-se-a-dbrs-e-moodys-e-poe-rating-do-bcp-em-investment-grade/

A praça lisboeta contraiu 0,04%, no mesmo dia em que o Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmou que a inflação em agosto foi de 3,7%, o que reflete uma subida de 0,6 pontos percentuais (p.p.) face ao mês anterior. No que diz respeito às cotadas, destaque para o BCP ao adiantar-se 3,63%, a beneficiar da subida do 'rating' atribuído pela S&P, que passou a perspetiva do Santander Totta para positiva, além de sinalizar a ideia de que poderá voltar a subir a notação do banco nos próximos meses.

Por outro lado, as energéticas que operam no segmento da eletricidade registaram sensações negativas dos investidores.  A EDP Renováveis resvalou 2,52%, sendo que a Greenvolt perdeu 1,99% e a EDP tombou 1,33%, arrastando o índice português para as negociações em terreno negativo.

Entre os mais importantes índices das bolsas europeias, a maior queda foi protagonizada pelo de Berlim, que caiu 0,54%, ao passo que a bolsa francesa derrapou 0,35%. O índice agregado Euro Stoxx 50 tombou 0,28%. Em sentido contrário ficaram o Reino Unido, que avançou 0,42%, assim como Espanha e Itália, já que ambos ganharam 0,21%.

Esta quarta-feira, as atenções viram-se para os dados da inflação nos EUA, que vão ser revelados pela Fed. As expetativas estão longe de ser favoráveis, já que os mercados estão a antecipar uma aceleração do Índice de Preços no Consumidor (IPC) em agosto. Depois do aumento homólogo de 3,2% observado em julho, a variação do mês seguinte está a ser apontada para 3,6%. Estes dados, a confirmarem-se, comprovam que a inflação continua a persistir na maior economia do mundo.

Já na quinta-feira, o BCE vai avançar com nova decisão sobre a política de juros para outubro, numa altura em que as dificuldades das economias da zona euro se tornam cada vez mais evidentes. É o caso da Alemanha, por exemplo, onde se evidenciam os sinais de recessão.