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Rússia: depois da ameaça nuclear, a ameaça iraniana

Suspenso desde há muito, não é por acaso que um acordo de largo espectro está prestes a ser assinado entre Teerão e Moscovo. Entretanto, a Hungria questiona se a entrada da Suécia e Finlândia na NATO não será contraproducente.

Os ministérios das Relações Exteriores da Rússia e do Irão estão a finalizar um tratado abrangente para uma parceria estratégica bilateral – o que coloca um novo desafio à defesa da Ucrânia e ao posicionamento dos seus parceiros, depois de ter ficado claro que a opção nuclear continua no topo das opções do regime de Moscovo. Por via de Dmitri Medvedev, ‘is master voice’ (de Vladimir Putin), ficou esta semana claro que o nuclear continua a ser uma opção. E que a entrada em ‘jogo’ da Bielorrússia é também um dado a reter. A acrescentar a tudo isto, dizem os analistas, o entendimento em crescendo entre a Rússia e o Irão – que não se livrou de acusações de que tem vindo a produzir urânio enriquecido com capacidade nuclear (ou no mínimo pré-nuclear) – é outro mau sinal que importa reter.

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