A anexação de quatro territórios ucranianos ao território russo – que deverá ocorrer esta sexta-feira – é por um lado a consumação de um pressuposto da própria invasão (na ótica russa), mas também uma espécie de fuga para a frente, necessária para responder ao facto de as possíveis alianças ou simpatias que a causa do Kremlin poderia levantar na China ou na Índia terem desaparecido do horizonte político de Vladimir Putin.